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Clínica da precariedade: um estudo de caso[1]

 
 


Lúcia Helena Carvalho Santos Cunha
Psicanalista
Especialista em Psicologia Clínica/PUC/Rio de Janeiro
Professora Adjunta do Curso de Graduação em Enfermagem
do Centro Universitário Serra dos Órgãos (UNIFESO)
Mestre em Saúde Mental/Escola Nacional de Saúde Pública
luciahelenacunha@gmail.com

 

Resumo

Trata-se do relato de um caso clínico, onde se constatam os efeitos da precariedade do laço social na constituição subjetiva de um menor. Este relato chama a atenção para a realidade social na qual este menor se encontra inserido de modo que o abandono e a conseqüente precariedade da inscrição no laço social desembocam em numerosos registros de comportamento transgressor.

Palavras-chave: Laço social, psicanálise aplicada, Nome-do-Pai, diagnóstico, caso clínico.

 

   
 

 

Precariousness clinic: a case study

Abstract

The narrative of a clinical case where the effects of the precariousness of social bondage in the subjective constitution of a boy are made evident indicates the social reality of child abandonment and the precarious social links of these infants - all this leading to numerous reports of transgressing behavior.

Key words: social bondage, applied psychoanalysis, Name-of-the-father, diagnosis, clinical case.

 

 

Notas introdutórias

Esse trabalho se propõe a apresentar o relato de um caso clínico onde se constatam os efeitos da precariedade do laço social na constituição subjetiva de um menino.

O atendimento na Vara de Família de Teresópolis tem trazido a oportunidade de nos aproximarmos de uma realidade social onde o abandono de crianças e a conseqüente precariedade da inscrição desses menores no meio social se fazem sentir em seu comportamento social desde muito cedo. Tal precariedade se faz presente a partir, principalmente, de queixas familiares e escolares e, em muitos casos, registros de transgressões que exigem do Juizado sua presença e, freqüentemente, uma intervenção junto às famílias.

O conceito de precariedade aqui se inscreve de diversas formas. Seja na maneira como essas crianças chegam ao mundo – sem uma família efetivamente estruturada, onde faltam condições básicas de alimentação, higiene e moradia, entre outras – seja na forma como os progenitores se (des)encarregam da responsabilidade de cuidar e de orientar sua prole, deixada muitas vezes à mercê da contingência do comparecimento de fatores básicos à sua sobrevivência física e psíquica. Entre os muitos fatores que poderiam ser citados destaco em especial a proteção diante de situações onde se presentifica a violência humana, a miséria cultural e certo nível de barbárie presente em atos que indicam total desrespeito ao outro, e que são claramente percebidos pelas crianças desde a mais tenra idade. Estas crianças são convocadas a lidar com um Outro onde a lei e a interdição, ou seja, o significante do Nome-do-Pai está foracluído do seu meio social. Os efeitos dessa foraclusão apontam para uma deslocalização do sujeito que, à deriva, se torna refém do excesso traumático de um gozo incontido. A precariedade se inscreve na inexistência de condições necessárias (de atenção e cuidado parentais) que permitam à criança simbolizar essas experiências.

O efeito desse real traumático se faz sentir em casos como o que será exposto, levantando interrogações sobre o que fazer e o que esperar desses sujeitos no que se refere aos efeitos terapêuticos possíveis a partir das intervenções analíticas realizadas. O atendimento institucionalizado gratuito aqui oferecido se inscreve no campo da psicanálise aplicada.

O caso clínico apresentado descreve uma situação em que a psicanálise é aplicada ao campo da assistência social onde é o Outro “quem tem”; e a criança, que nesse caso pertence sexo masculino, parece se assemelhar ao posicionamento feminino em sua reivindicação fálica.

Por outro lado o diagnóstico de psicose se coloca como mais uma questão, visto que a presença de alucinações e a precariedade da operação metafórica diante do gozo materno se contrapõem aos rápidos efeitos terapêuticos obtidos pela criança após a primeira entrevista no Juizado de Menores, cuja força de inscrição simbólica junto à comunidade de Teresópolis não pode ser desconsiderada. O conceito de neo-psicose introduzido pela proposta de uma clínica continuísta (Georges, 1999) se torna necessário nesse cenário onde precisamente o modo de funcionamento do Outro social foracluiu o Nome-do-Pai do horizonte cultural dessa criança, propiciando o surgimento de uma doença da mentalidade2. A pergunta que se impõe sobre a distinção entre um sujeito em posição psicótica e um psicótico de estrutura aparece a meu ver nesse caso onde a investigação clínica visa encontrar a maneira pela qual a criança busca uma defesa contra o real.

 

O caso Renato

Trata-se de um menino entre oito e nove anos, adotado pela segunda vez aos dois anos de idade e agora vivendo em uma família mais estruturada: convive com o pai, a mãe, o irmão e sobrinho adotivos. Passarei a chamá-lo de Renato ou, talvez, Re-nato? A história desse menino é terrível. É filho de pai desconhecido. Sua mãe biológica vive drogada e desorientada – rouba, continuamente engravida e comete abortos que são de conhecimento de todos, inclusive de Renato e seus cinco irmãos vivos. Renato a odeia, diz na primeira entrevista que ele e seus irmãos querem matá-la quando crescerem, pois “ela enterrou uma criança viva, cujas unhas até cresceram (...) e que foi desenterrada com uma pá por um homem”. Posteriormente foi apurado que um de seus irmãos mais velhos faz um relato semelhante de um aborto materno. Sua mãe adotiva atual confirma a enorme promiscuidade dessa mulher que vive em local muito próximo à sua casa, e com quem Renato ainda mantém contato. Ela (sua mãe biológica) também tem uma história de abandono e de adoção, e se mostra totalmente incapaz de cuidar das crianças que vai trazendo ao mundo e que vivem separadas, algumas em abrigos municipais.

Renato ao nascer foi doado por uma avó a uma família que catava lixo, tendo vivido na miséria dos aterros sanitários comendo sobras. Com um ano e meio foi abandonado durante dois dias no meio do mato. Penalizada, sua mãe adotiva resolve cuidar dele. Apesar desse ato de adoção e dos cuidados que dispensa a Renato, ela se mostra muitas vezes arrependida, dando sinais de que não sabe se vai manter a guarda dele por muito tempo. Recentemente surgiram alguns indícios de que ela bebe e bate em Renato.

Quando ele é encaminhado, recebo o relato de uma criança que foi suspensa da escola por mau comportamento e total desinteresse pelo estudo, que em casa também se mostra agressivo com seu sobrinho pequeno, que só faz o que quer sem obedecer a ordens nem aprender hábitos de higiene, que não dorme à noite, grita muito evidenciando alucinações visuais, e que ao ser entrevistado recebeu o diagnóstico de psicose, tendo sido sugerida sua entrada na APAE e um encaminhamento psiquiátrico para receber medicação.

O pequeno Renato chega para análise numa condição diferente da que me fora descrita. Aparentemente as entrevistas iniciais durante o processo de triagem promoveram nele alguma modificação, pois ele se mostra dócil e participante, faz desenhos ricos em conteúdo. A família que o adotou se mostra ambivalente em manter a adoção, temendo os problemas que o futuro dessa criança parece anunciar. Em alguns momentos sua mãe adotiva se mostra irritada e impaciente, e Renato também se mostra relutante em vir me ver; descreve cansaço e certa zanga por ter que ficar na sala de espera aguardando a hora de seu atendimento. Entretanto parece seduzido pelo atendimento, pois rapidamente concorda em voltar, agendando o próximo horário.

Renato vai aos poucos se mostrando colaborador e também um menino “pidão”, pois quer sempre levar algum material da sala de atendimento para casa: bonequinhos de linha, lápis, borracha, papel para desenho. Diante de minha concordância em emprestar-lhe alguma coisa, Renato vai participando das sessões de maneira cada vez mais afetuosa e alegre; e vai aos poucos trocando o material que lhe é emprestado, pois depois de algumas sessões acaba trazendo de volta o que levou para, em seguida, levar outra coisa. Diz que até dorme com os brinquedos, embora tenha quebrado um lápis de tal forma que não pode trazê-lo de volta e não se responsabiliza pela sua destruição. Em suas brincadeiras dramatiza sempre muita pancadaria e violência, e uma sociedade onde não há lei, pois a polícia não é confiável.

Sua mãe, então, se queixa do fato que ele andou mexendo na carteira de dinheiro do pai e que este anda tão aborrecido que já não quer ficar com ele em casa. Convoco o pai adotivo para uma entrevista que parece ter sido decisiva para o rumo do caso: embora de início esse homem tenha se mostrado rebelde, irritado e defensivo, ele muda de comportamento ao longo do nosso encontro depois que sinalizo a importância de sua participação na vida do menino, e dou crédito às suas observações. Ele passa então a defender Renato diante da crise com a Escola, e acaba aceitando fazer um maior esforço no sentido de se aproximar do filho. Anuncia que planeja inclusive passar a levá-lo consigo para o trabalho, quando isto for possível.

Os resultados dessa nova atitude não tardam por aparecer em Renato. Mesmo torcendo por um time de futebol rival ao do pai – nesta ocasião jogávamos futebol de botão nas sessões – Renato se dispõe a juntar dinheiro obtido com pequenos favores prestados aos vizinhos para comprar um boné do time de futebol do seu pai. Retoma os estudos na antiga escola e consegue se entender com sua nova professora. As coisas começam a caminhar bem em casa aparentemente. Sua mãe se comove com um desabafo emocionado de Renato que chora ao se perguntar se Deus não gosta dele, numa conversa entre os dois. Sua mãe fica muito espantada e neste dia ensina sua religião ao menino, que se mostra mais interessado em aprendê-la. Nas sessões que se seguem, Renato se nomeia como um homem do bem, que quer proteger sua comunidade, talvez entrar para a polícia para afastar os homens maus da vizinhança. Ele inclusive ganha peso e se torna menos franzino, diz que come tudo que é posto em seu prato, e parece tomar gosto pela sua vida. Diz que vai ser advogado quando crescer, mas também quer ser cozinheiro, brinca de fazer comida. Paralelamente diz na sessão que não conhece seu pai biológico, mas que gostaria de saber quem ele é. Também fala sobre a morte fácil, a destruição do planeta Terra, se interessa pelo que existe no céu, quer saber se já andei de balão, se já voei de avião; e sobre a escola relata as justas broncas da professora diante da turma bagunceira, e as brincadeiras com os amigos em que “ninguém gosta de perder”. No trato comigo se mostra mais respeitoso, espontaneamente me chama de senhora, pede licença para mexer nos novos brinquedos, guarda cuidadosamente o que usou ao final de seu tempo, e até suporta uma negativa quando pede para levar a massinha para brincar em casa.

Com cerca de vinte sessões em menos de seis meses de atendimentos e a partir de uma re-inserção familiar, com um novo lugar social para Renato, será que poderíamos aqui falar de efeitos terapêuticos rápidos (Miller, 2005) ? A seqüência de nossos encontros mostra que as coisas não são bem assim.

Com sua melhora, havia decidido atendê-lo com maior intervalo entre as sessões, e um dia me surpreendo com um pedido insistente de Renato: ele gostaria que eu lhe comprasse um io-iô. Quando eu lhe digo que não achei o io-iô que ele me pediu, ele não acredita. Argumenta que se encontram io-iôs facilmente em todo lugar, e me surpreende ao pedir várias outras coisas, como um apontador de caixinha para usar na escola. Além disso, quer levar emprestado um molde de massinha ou um carrinho que eu acabara de levar para a caixa de brinquedos. Eu então lhe nego esse pedido, digo que há outros meninos querendo a mesma coisa e que se concordasse não haveria carrinhos nem massinha para todos e que, portanto, ele só faria uso desses brinquedos ali durante a sessão; digo inclusive que ele já é capaz de compreender isso.

Para minha surpresa, Renato se mostra muito sentido e chora, se queixando que “nunca ninguém dá nada para ele”, que não tem um dia certo para seu aniversário e que nunca ganha nada, só beijos, contrastando-se com um menino menor que recebeu presentes novos na caixa e que “tem tudo”. Refuta minhas explicações e intenção de procurar de novo pelo io-iô, e ao ser remarcado para dali a quinze dias diz que para ele tanto faz voltar em uma semana ou após um mês.

Só retorna três semanas depois, mas então parece que o seu mundo veio abaixo. Sua mãe adotiva se queixa amargamente de sua piora em todos os setores: está mal na escola, esconde seus deveres de casa para ela não ver e cobrar, voltou a mexer no dinheiro do pai e está rebelde, só faz o que lhe dá na cabeça, não obedece a mais ninguém. Quando lhe digo que percebi grande tristeza de Renato em sua última sessão, há três semanas, ela se dá conta que na ocasião o pequeno menino que mora com eles (seu neto) havia recebido uma visita da mãe, que dera ao filho alguns brinquedos de presente sem que nada fosse entregue a Renato; mas ela não havia associado a piora de Renato a esse fato, porque depois disso ela também adoeceu e suas dificuldades pessoais e financeiras cresceram muito. Nesta sessão Renato se alegra com o io-iô que eu lhe trouxe, se dedica a aprender a manejá-lo e confessa em casa se sentir compelido a seguir uma “coisa ruim dentro dele que lhe dá ordens”, sem saber explicar muito bem o que é isso.

Desse fragmento clínico eu retiro a reflexão de que Renato está longe de ter alcançado algum efeito terapêutico permanente, e constato que o gozo perverso reassumiu o comando na sua vida, indicando apenas uma possível via de intervenção para a análise, através do manejo de sua reação ao dom enquanto uma potência atribuída ao Outro. Se para Renato o fato de receber do Outro algo desejado abre o campo, onde uma ligação social se torna possível, a recusa do Outro faz aparecer o campo do gozo que lhe ordena agredir e recusar maior submissão à ordem social, produzindo uma atuação que indica sua posição de objeto ora acolhido, ora recusado pelo Outro. Neste sentido é na concessão ou na recusa daquilo que Renato deseja e demanda ao Outro que parece se abrir ou se fechar a possibilidade dele se situar ou não como sujeito de desejo, remetendo sua experiência ao campo do gozo. O ato de doar, facultativo ao Outro, o inclui ou o exclui do laço social fazendo dele um equivalente ao objeto que se concede ou se nega, se adota (como algo emprestado) ou se destrói; ele parece se assemelhar a este io-iô que tanto solicita e ensaia manejar, cujo movimento parece dar uma indicação de se há ou não há um lugar para ele na sociedade de trocas. Renato ainda não se diferenciou como um sujeito, enquanto um menino. O regime do TER que o inscreve na função fálica e no campo masculino3 está pendente da concessão do Outro, mas ainda assim esse momento crítico de sua análise permite localizar uma via onde nosso trabalho possa nomear o seu movimento de Fort-da, de aceitação ou recusa à adoção e à inclusão social, revelando que importa muito menos a obtenção de um efeito terapêutico rápido do que a localização de seu modo de gozo e a aposta na possibilidade de estabilização de seu quadro clínico.

Nesse ponto preciso coloca-se a questão da perda precoce, exemplificando aqui como o abandono e a ausência dos progenitores configuram para Renato uma realidade insuportável. Nela o Outro é tomado como aquele que “nunca lhe dá nada”, o que o coloca na posição feminina de demanda fálica. A precariedade de sua inscrição na partilha dos sexos é aqui um índice da estrutura psicótica (Richa, 2006) cujo “empuxo à mulher” (Lacan, 2003, p. 466) comparece não apenas nesse aspecto feminino de sua demanda, mas também em sua resposta transferencial à analista quando esta se recusa a atender esta demanda: as lágrimas e o subseqüente desmoronamento do dique em construção frente ao gozo materno apontam para a experiência que se situa no lado feminino da partilha entre os sexos: a de devastação (Miller, 2003), confirmando a estrutura psicótica em jogo.

Fica para mim uma questão: poder-se-ia fazer uma aposta de que ainda haveria tempo para que a père(pai)-version particular ao seu pai adotivo – um homem que foi capaz de colocar uma mulher como causa de seu desejo – produzisse em Renato uma suplência paterna capaz de estabilizar sua psicose? Considerando o efeito terapêutico obtido com a maior participação desse pai em sua história, poderíamos esperar a possibilidade de alguma recuperação dos efeitos desastrosos da perda precoce ocorrida em sua vida – visível no episódio relatado pela mãe atual, em que Renato se queixa de que “Deus não gosta dele”? Poderíamos apostar que favorecer a maior participação de um pai decidido e dedicado à tarefa de transmitir o falo a seu filho (Freitas, 2006), seria capaz de produzir neste um saber-fazer com seu amor ao pai? O amor que atemoriza o varão por seu efeito feminilizante se mostra presente no empenho de Renato em comprar um presente de agrado de seu pai. Poderia a análise levá-lo a construir uma posição sexual capaz de protegê-lo da total submissão ao pai e de inclusive lançá-lo na via edípica? Poderia o trabalho analítico produzir junto a essa criança uma suplência ao significante forcluído socialmente no início de sua história pessoal ? O que se pode esperar de uma análise nesse caso?

 

Notas

1.    O caso clínico apresentado vem se desenvolvendo no Encontro de Orientação aos Jovens, que se localiza na Vara da Infância Juventude e do Idoso de Teresópolis, integrante do campo de pesquisa desenvolvido pelo Núcleo Sephora de Pesquisa sobre o Moderno e o Contemporâneo, coordenado pela Prof. Dra. Tânia Coelho dos Santos.

2.    Ver, a respeito, o texto de Coelho dos Santos, T. (2006).

3.    Conforme a psicanálise nos indica, no que se refere à ligação entre o homem e o registro do TER, a partir da referência de seu corpo.

 

Referências Bibliográficas

Coelho dos Santos, T. “Uma Nova Questão Preliminar: a resposta analítica aos novos sintomas”, In: Coelho dos Santos, T. (org.) Uma nova questão preliminar. Anais do II Simpósio do Núcleo Sephora de Pesquisa sobre o Moderno e o Contemporâneo. Rio de Janeiro: Sephora Ed., 2004, p. 7-14.

Freitas, R.A. “A Perda Precoce em Casos de Abandono ou Morte dos Pais”. Trabalho apresentado no III Simpósio do Núcleo Sephora de Pesquisas sobre o moderno e o contemporâneo, agosto, 2006, auditório do Serviço Social, UFRJ. Inédito.

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Lacan, J. “O aturdito”, In: Outros Escritos, Rio de Janeiro: Jorge Zahar Editor, 2003, p. 449-497

Miller, J.-A. “Uma partilha sexual”, In: Clique n° 2. Revista dos Institutos Brasileiros de Psicanálise do Campo Freudiano. Belo Horizonte: Instituto de Psicanálise e Saúde mental de Minas Gerais, agosto de 2003, p. 12-29.

Miller, J.-A. et alli. Efectos Terapêuticos Rápidos. Conversaciones clínicas em Barcelona. Buenos Aires: Paidós, 2005.

Richa, C. “O Psicótico- sujeito à deriva na partilha dos sexos: do desencadeamento à possibilidade de estabilização”, In: asephallus n. 2 – Revista digital do Núcleo Sephora de Pesquisa sobre o Moderno e o Contemporâneo, maio a outubro/2006. Rio de Janeiro: Sephora Ed. Disponível em <www.nucleosephora.com/asephallus>

Viganó, C. “A Clínica Psicanalítica na Prática Institucional”, In: Opção Lacaniana, n° 38, São Paulo: Eólia, dezembro 2003.