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Notas
introdutórias
Esse
trabalho se propõe a apresentar o relato de um caso clínico
onde se constatam os efeitos da precariedade do laço social na
constituição subjetiva de um menino.
O
atendimento na Vara de Família de Teresópolis tem trazido a
oportunidade de nos aproximarmos de uma realidade social onde o
abandono de crianças e a conseqüente precariedade da inscrição
desses menores no meio social se fazem sentir em seu
comportamento social desde muito cedo. Tal precariedade se faz
presente a partir, principalmente, de queixas familiares e
escolares e, em muitos casos, registros de transgressões que
exigem do Juizado sua presença e, freqüentemente, uma intervenção
junto às famílias.
O
conceito de precariedade aqui se inscreve de diversas formas.
Seja na maneira como essas crianças chegam ao mundo – sem uma
família efetivamente estruturada, onde faltam condições básicas
de alimentação, higiene e moradia, entre outras – seja na
forma como os progenitores se (des)encarregam da
responsabilidade de cuidar e de orientar sua prole, deixada
muitas vezes à mercê da contingência do comparecimento de
fatores básicos à sua sobrevivência física e psíquica.
Entre os muitos fatores que poderiam ser citados destaco em
especial a proteção diante de situações onde se presentifica
a violência humana, a miséria cultural e certo nível de barbárie
presente em atos que indicam total desrespeito ao outro, e que são
claramente percebidos pelas crianças desde a mais tenra idade.
Estas crianças são convocadas a lidar com um Outro onde a lei
e a interdição, ou seja, o significante do Nome-do-Pai está
foracluído do seu meio social. Os efeitos dessa foraclusão
apontam para uma deslocalização do sujeito que, à deriva, se
torna refém do excesso traumático de um gozo incontido. A
precariedade se inscreve na inexistência de condições necessárias
(de atenção e cuidado parentais) que permitam à criança
simbolizar essas experiências.
O
efeito desse real traumático se faz sentir em casos como o que
será exposto, levantando interrogações sobre o que fazer e o
que esperar desses sujeitos no que se refere aos efeitos terapêuticos
possíveis a partir das intervenções analíticas realizadas. O
atendimento institucionalizado gratuito aqui oferecido se
inscreve no campo da psicanálise aplicada.
O
caso clínico apresentado descreve uma situação em que a
psicanálise é aplicada ao campo da assistência social onde é
o Outro “quem tem”; e a criança, que nesse caso pertence
sexo masculino, parece se assemelhar ao posicionamento feminino
em sua reivindicação fálica.
Por
outro lado o diagnóstico de psicose se coloca como mais uma
questão, visto que a presença de alucinações e a
precariedade da operação metafórica diante do gozo materno se
contrapõem aos rápidos efeitos terapêuticos obtidos pela
criança após a primeira entrevista no Juizado de Menores, cuja
força de inscrição simbólica junto à comunidade de Teresópolis
não pode ser desconsiderada. O conceito de neo-psicose
introduzido pela proposta de uma clínica continuísta
(Georges, 1999) se torna necessário nesse cenário onde
precisamente o modo de funcionamento do Outro social foracluiu o
Nome-do-Pai do horizonte cultural dessa criança, propiciando o
surgimento de uma doença da mentalidade2.
A pergunta que se impõe sobre a distinção entre um
sujeito em posição psicótica e um psicótico de estrutura
aparece a meu ver nesse caso onde a investigação clínica visa
encontrar a maneira pela qual a criança busca uma defesa contra
o real.
O
caso Renato
Trata-se
de um menino entre oito e nove anos, adotado pela segunda vez
aos dois anos de idade e agora vivendo em uma família mais
estruturada: convive com o pai, a mãe, o irmão e sobrinho
adotivos. Passarei a chamá-lo de Renato ou, talvez, Re-nato? A
história desse menino é terrível. É filho de pai
desconhecido. Sua mãe biológica vive drogada e desorientada
– rouba, continuamente engravida e comete abortos que são de
conhecimento de todos, inclusive de Renato e seus cinco irmãos
vivos. Renato a odeia, diz na primeira entrevista que ele e seus
irmãos querem matá-la quando crescerem, pois “ela enterrou
uma criança viva, cujas unhas até cresceram (...) e que foi
desenterrada com uma pá por um homem”. Posteriormente foi
apurado que um de seus irmãos mais velhos faz um relato
semelhante de um aborto materno. Sua mãe adotiva atual confirma
a enorme promiscuidade dessa mulher que vive em local muito próximo
à sua casa, e com quem Renato ainda mantém contato. Ela (sua mãe
biológica) também tem uma história de abandono e de adoção,
e se mostra totalmente incapaz de cuidar das crianças que vai
trazendo ao mundo e que vivem separadas, algumas em abrigos
municipais.
Renato
ao nascer foi doado por uma avó a uma família que catava lixo,
tendo vivido na miséria dos aterros sanitários comendo sobras.
Com um ano e meio foi abandonado durante dois dias no meio do
mato. Penalizada, sua mãe adotiva resolve cuidar dele. Apesar
desse ato de adoção e dos cuidados que dispensa a Renato, ela
se mostra muitas vezes arrependida, dando sinais de que não
sabe se vai manter a guarda dele por muito tempo. Recentemente
surgiram alguns indícios de que ela bebe e bate em Renato.
Quando
ele é encaminhado, recebo o relato de uma criança que foi
suspensa da escola por mau comportamento e total desinteresse
pelo estudo, que em casa também se mostra agressivo com seu
sobrinho pequeno, que só faz o que quer sem obedecer a ordens
nem aprender hábitos de higiene, que não dorme à noite, grita
muito evidenciando alucinações visuais, e que ao ser
entrevistado recebeu o diagnóstico de psicose, tendo sido
sugerida sua entrada na APAE e um encaminhamento psiquiátrico
para receber medicação.
O
pequeno Renato chega para análise numa condição diferente da
que me fora descrita. Aparentemente as entrevistas iniciais
durante o processo de triagem promoveram nele alguma modificação,
pois ele se mostra dócil e participante, faz desenhos ricos
em conteúdo. A
família que o adotou se mostra ambivalente em manter a adoção,
temendo os problemas que o futuro dessa criança parece
anunciar. Em alguns momentos sua mãe adotiva se mostra irritada
e impaciente, e Renato também se mostra relutante em vir me
ver; descreve cansaço e certa zanga por ter que ficar na sala
de espera aguardando a hora de seu atendimento. Entretanto
parece seduzido pelo atendimento, pois rapidamente concorda em
voltar, agendando o próximo horário.
Renato
vai aos poucos se mostrando colaborador e também um menino
“pidão”, pois quer sempre levar algum material da sala de
atendimento para casa: bonequinhos de linha, lápis, borracha,
papel para desenho. Diante de minha concordância em
emprestar-lhe alguma coisa, Renato vai participando das sessões
de maneira cada vez mais afetuosa e alegre; e vai aos poucos
trocando o material que lhe é emprestado, pois depois de
algumas sessões acaba trazendo de volta o que levou para, em
seguida, levar outra coisa. Diz que até dorme com os
brinquedos, embora tenha quebrado um lápis de tal forma que não
pode trazê-lo de volta e não se responsabiliza pela sua
destruição. Em suas brincadeiras dramatiza sempre muita
pancadaria e violência, e uma sociedade onde não há lei, pois
a polícia não é confiável.
Sua
mãe, então, se queixa do fato que ele andou mexendo na
carteira de dinheiro do pai e que este anda tão aborrecido que
já não quer ficar com ele em casa. Convoco o pai adotivo para
uma entrevista que parece ter sido decisiva para o rumo do caso:
embora de início esse homem tenha se mostrado rebelde, irritado
e defensivo, ele muda de comportamento ao longo do nosso
encontro depois que sinalizo a importância de sua participação
na vida do menino, e dou crédito às suas observações. Ele
passa então a defender Renato diante da crise com a Escola, e
acaba aceitando fazer um maior esforço no sentido de se
aproximar do filho. Anuncia que planeja inclusive passar a levá-lo
consigo para o trabalho, quando isto for possível.
Os
resultados dessa nova atitude não tardam por aparecer em
Renato. Mesmo torcendo por um time de futebol rival ao do pai
– nesta ocasião jogávamos futebol de botão nas sessões –
Renato se dispõe a juntar dinheiro obtido com pequenos favores
prestados aos vizinhos para comprar um boné do time de futebol
do seu pai. Retoma os estudos na antiga escola e consegue se
entender com sua nova professora. As coisas começam a caminhar
bem em casa aparentemente. Sua mãe se comove com um desabafo
emocionado de Renato que chora ao se perguntar se Deus não
gosta dele, numa conversa entre os dois. Sua mãe fica muito
espantada e neste dia ensina sua religião ao menino, que se
mostra mais interessado
em aprendê-la. Nas
sessões que se seguem, Renato se nomeia como um homem do bem,
que quer proteger sua comunidade, talvez entrar para a polícia
para afastar os homens maus da vizinhança. Ele inclusive ganha
peso e se torna menos franzino, diz que come tudo que é posto
em seu prato, e parece tomar gosto pela sua vida. Diz que vai
ser advogado quando crescer, mas também quer ser cozinheiro,
brinca de fazer comida. Paralelamente diz na sessão que não
conhece seu pai biológico, mas que gostaria de saber quem ele
é. Também fala sobre a morte fácil, a destruição do planeta
Terra, se interessa pelo que existe no céu, quer saber se já
andei de balão, se já voei de avião; e sobre a escola relata
as justas broncas da professora diante da turma bagunceira, e as
brincadeiras com os amigos em que “ninguém gosta de
perder”. No trato comigo se mostra mais respeitoso,
espontaneamente me chama de senhora, pede licença para mexer
nos novos brinquedos, guarda cuidadosamente o que usou ao final
de seu tempo, e até suporta uma negativa quando pede para levar
a massinha para brincar em casa.
Com
cerca de vinte sessões em menos de seis meses de atendimentos e
a partir de uma re-inserção familiar, com um novo lugar social
para Renato, será que poderíamos aqui falar de efeitos terapêuticos
rápidos (Miller, 2005)
? A seqüência de nossos encontros mostra que as coisas não são
bem assim.
Com
sua melhora, havia decidido atendê-lo com maior intervalo entre
as sessões, e um dia me surpreendo com um pedido insistente de
Renato: ele gostaria que eu lhe comprasse um io-iô. Quando eu
lhe digo que não achei o io-iô que ele me pediu, ele não
acredita. Argumenta que se encontram io-iôs facilmente em todo
lugar, e me surpreende ao pedir várias outras coisas, como um
apontador de caixinha para usar na escola. Além disso, quer
levar emprestado um molde de massinha ou um carrinho que eu
acabara de levar para a caixa de brinquedos. Eu então lhe nego
esse pedido, digo que há outros meninos querendo a mesma coisa
e que se concordasse não haveria carrinhos nem massinha para
todos e que, portanto, ele só faria uso desses brinquedos ali
durante a sessão; digo inclusive que ele já é capaz de
compreender isso.
Para
minha surpresa, Renato se mostra muito sentido e chora, se
queixando que “nunca ninguém dá nada para ele”, que não
tem um dia certo para seu aniversário e que nunca ganha nada, só
beijos, contrastando-se com um menino menor que recebeu
presentes novos na caixa e que “tem tudo”. Refuta minhas
explicações e intenção de procurar de novo pelo io-iô, e ao
ser remarcado para dali a quinze dias diz que para ele tanto faz
voltar em uma semana ou após um mês.
Só
retorna três semanas depois, mas então parece que o seu mundo
veio abaixo. Sua mãe adotiva se queixa amargamente de sua piora
em todos os setores: está mal na escola, esconde seus deveres
de casa para ela não ver e cobrar, voltou a mexer no dinheiro
do pai e está rebelde, só faz o que lhe dá na cabeça, não
obedece a mais ninguém. Quando lhe digo que percebi grande
tristeza de Renato em sua última sessão, há três semanas,
ela se dá conta que na ocasião o pequeno menino que mora com
eles (seu neto) havia recebido uma visita da mãe, que dera ao
filho alguns brinquedos de presente sem que nada fosse entregue
a Renato; mas ela não havia associado a piora de Renato a esse
fato, porque depois disso ela também adoeceu e suas
dificuldades pessoais e financeiras cresceram muito. Nesta sessão
Renato se alegra com o io-iô que eu lhe trouxe, se dedica a
aprender a manejá-lo e confessa em casa se sentir compelido a
seguir uma “coisa ruim dentro dele que lhe dá ordens”, sem
saber explicar muito bem o que é isso.
Desse
fragmento clínico eu retiro a reflexão de que Renato está
longe de ter alcançado algum efeito terapêutico permanente, e
constato que o gozo perverso reassumiu o comando na sua vida,
indicando apenas uma possível via de intervenção para a análise,
através do manejo de sua reação ao dom enquanto uma potência
atribuída ao Outro. Se para Renato o fato de receber do Outro
algo desejado abre o campo, onde uma ligação social se torna
possível, a recusa do Outro faz aparecer o campo do gozo que
lhe ordena agredir e recusar maior submissão à ordem social,
produzindo uma atuação que indica sua posição de objeto ora
acolhido, ora recusado pelo Outro. Neste sentido é na concessão
ou na recusa daquilo que Renato deseja e demanda ao Outro que
parece se abrir ou se fechar a possibilidade dele se situar ou não
como sujeito de desejo, remetendo sua experiência ao campo do
gozo. O ato de doar, facultativo ao Outro, o inclui ou o exclui
do laço social fazendo dele um equivalente ao objeto que se
concede ou se nega, se adota (como algo emprestado) ou se destrói;
ele parece se assemelhar a este io-iô que tanto solicita e
ensaia manejar, cujo movimento parece dar uma indicação de se
há ou não há um lugar para ele na sociedade de trocas. Renato
ainda não se diferenciou como um sujeito, enquanto um menino. O
regime do TER que o inscreve na função fálica e no campo
masculino3 está pendente da concessão do Outro, mas
ainda assim esse momento crítico de sua análise permite
localizar uma via onde nosso trabalho possa nomear o seu
movimento de Fort-da,
de aceitação ou recusa à adoção e à inclusão social,
revelando que importa muito menos a obtenção de um efeito
terapêutico rápido do que a localização de seu modo de gozo
e a aposta na possibilidade de estabilização de seu quadro clínico.
Nesse
ponto preciso coloca-se a questão da perda precoce,
exemplificando aqui como o abandono e a ausência dos
progenitores configuram para Renato uma realidade insuportável.
Nela o Outro é tomado como aquele que “nunca lhe dá nada”,
o que o coloca na posição feminina de demanda fálica. A
precariedade de sua inscrição na partilha dos sexos é aqui um
índice da estrutura psicótica
(Richa, 2006) cujo “empuxo à mulher” (Lacan,
2003, p. 466) comparece não apenas nesse aspecto feminino de
sua demanda, mas também em sua resposta transferencial à
analista quando esta se recusa a atender esta demanda: as lágrimas
e o subseqüente desmoronamento do dique em construção frente
ao gozo materno apontam para a experiência que se situa no lado
feminino da partilha entre os sexos: a de devastação (Miller,
2003), confirmando a estrutura psicótica em jogo.
Fica
para mim uma questão: poder-se-ia fazer uma aposta de que ainda
haveria tempo para que a père(pai)-version
particular ao seu pai adotivo – um homem que foi capaz de
colocar uma mulher como causa de seu desejo – produzisse em
Renato uma suplência paterna capaz de estabilizar sua psicose?
Considerando o efeito terapêutico obtido com a maior participação
desse pai em sua história, poderíamos esperar a possibilidade
de alguma recuperação dos efeitos desastrosos da perda precoce
ocorrida em sua vida – visível no episódio relatado pela mãe
atual,
em que Renato
se queixa de que “Deus não gosta dele”? Poderíamos apostar
que favorecer a maior participação de um pai decidido e
dedicado à tarefa de transmitir o falo a seu filho
(Freitas, 2006), seria capaz de produzir neste um
saber-fazer com seu amor ao pai? O amor que atemoriza o varão
por seu efeito feminilizante se mostra presente no empenho de
Renato em comprar um presente de agrado de seu pai. Poderia a análise
levá-lo a construir uma posição sexual capaz de protegê-lo
da total submissão ao pai e de inclusive lançá-lo na via edípica?
Poderia o trabalho analítico produzir junto a essa criança uma
suplência ao significante forcluído socialmente no início de
sua história pessoal ? O que se pode esperar de uma análise
nesse caso?
Notas
1.
O caso clínico apresentado vem se desenvolvendo
no Encontro de Orientação aos Jovens, que se localiza na Vara
da Infância Juventude e do Idoso de Teresópolis, integrante do
campo de pesquisa desenvolvido pelo Núcleo Sephora de Pesquisa
sobre o Moderno e o Contemporâneo, coordenado pela Prof. Dra. Tânia
Coelho dos Santos.
2.
Ver, a respeito, o texto de Coelho
dos Santos, T.
(2006).
3.
Conforme a psicanálise nos indica, no que se
refere à ligação entre o homem e o registro do TER, a partir
da referência de seu corpo.
Referências
Bibliográficas
Coelho
dos Santos, T.
“Uma Nova Questão Preliminar: a resposta analítica aos novos
sintomas”, In: Coelho
dos Santos, T. (org.)
Uma nova questão preliminar. Anais do II Simpósio do Núcleo
Sephora de Pesquisa sobre o Moderno e o Contemporâneo. Rio
de Janeiro: Sephora Ed., 2004, p. 7-14.
Freitas,
R.A. “A Perda Precoce em Casos de Abandono ou Morte dos
Pais”. Trabalho apresentado no III Simpósio do Núcleo
Sephora de Pesquisas sobre o moderno e o contemporâneo, agosto,
2006, auditório do Serviço Social, UFRJ. Inédito.
Georges,
P. (org.) et
alli. La
Convention d'Antibes.
Collection Le Paon. Ed. Agalma, Paris: Seuil, 1999.
Gurgel,
I. “Clínica da Psicose: Direção ou Tratamento Possível?”,
In: Opção Lacaniana, n. 40. São Paulo: Edições Eólia, agosto 2004.
Lacan,
J. “O aturdito”, In: Outros
Escritos, Rio de Janeiro: Jorge Zahar Editor, 2003, p.
449-497
Miller,
J.-A. “Uma partilha sexual”, In: Clique
n° 2. Revista dos Institutos Brasileiros de Psicanálise do
Campo Freudiano. Belo Horizonte: Instituto de Psicanálise e Saúde
mental de Minas Gerais, agosto de 2003, p. 12-29.
Miller,
J.-A. et
alli. Efectos
Terapêuticos Rápidos. Conversaciones clínicas em
Barcelona. Buenos Aires: Paidós, 2005.
Richa,
C. “O Psicótico- sujeito à deriva na partilha dos sexos: do
desencadeamento à possibilidade de estabilização”, In: asephallus n. 2 –
Revista digital do Núcleo Sephora de Pesquisa sobre o Moderno e
o Contemporâneo, maio a outubro/2006. Rio de Janeiro: Sephora
Ed. Disponível em <www.nucleosephora.com/asephallus>
Viganó,
C. “A Clínica Psicanalítica na Prática
Institucional”, In: Opção Lacaniana, n° 38, São Paulo: Eólia, dezembro 2003.
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