O não-todo de Lacan e a lógica do caso clínico
Cristina Moreira Marcos
Revista aSEPHallus de Orientação Lacaniana
Núcleo de Pesquisa sobre
o Moderno e o Contemporâneo
Cristina Moreira Marcos parte de que a noção do não-todo lacaniano tem um valor crítico em relação ao universal. Busca interrogar se as fórmulas lógicas da sexuação engajam um outro posicionamento em relação à teoria e à clínica requeridos pela psicanálise. Como as fórmulas da sexuação viriam modificar o manejo clássico do conceito e as relações entre o par teoria e prática? Privilegiando a noção do não-todo, Lacan questiona tanto a universal afirmativa quanto a universal negativa. As particulares existenciais afirmativas e negativas não são mais parcelas das verdades universais. Saiba mais ->
Cristina Moreira Marcos
Nádia Laguárdia de Lima,
Ernesto Anzalone,
Everton Fernandes Cordeiro,
Juliana Tassara Berni,
Karina de Almeida Casula e
Mirella Carolina César Nunes.
Erly Alexandrino da Silva Neto
Letícia Mello
Maria Elisa F. G. Campos
Márcia Infante Vieira
Maria Elisa F. G. Campos e Maria Josefina Medeiros Santos
O VI CONGRESSO INTERNACIONAL DE PSICOPATOLOGIA FUNDAMENTAL E XII CONGRESSO BRASILEIRO DE PSICOPATOLOGIA FUNDAMENTAL ocorreram em Belo Horizonte entre os dias 4 e 7 de setembro de 1014.
O congresso elegeu como tema a relação entre pathos e saúde. O texto de boas-vindas dá o tom do que se pretende abordar com esse tema: “De Hipócrates a Freud, passando por Galeno e Descartes entre outros, a noção de pathos, seja como patologia seja como paixão, sempre interpelou o homem, produzindo diferentes leituras do adoecer, assim como das relações entre pathos e saúde, causadas pela desmedida, pela desrazão”.
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O livro Os Corpos Falantes e a Normatividade do Supersocial foi lançado recentemente e busca tratar de um tema pouco abordado: os efeitos do rebaixamento da lei simbólica à norma social. Numa sociedade profundamente marcada pelo saber científico aplicado à gestão das populações – tanto na resolução de seus problemas quanto na prescrição das condutas adequadas – torna-se relevante abordar os efeitos sintomáticos deste exercício de laço social aliado ao saber cientifico que impõe sua marca em nossa era.
O deslocamento do regime soberano ao regime disciplinar defendido por Foucault se articula com o que em psicanálise é abordado pelo viés do declínio da lei simbólica e da ascensão do campo da objetalidade na constituição subjetiva.
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