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Laboratório de Ensino


SIMBÓLICO

Carolina Apolinario de Souza
 

Lacan denomina de simbólico o sistema de representação baseado na linguagem, ou seja, em signos e significações que determinam o sujeito à sua revelia, permitindo-lhe referir-se a ele consciente ou inconscientemente. "O simbólico é inseparável dos outros dois registros: imaginário e real, formando os três uma estrutura"(Roudinesco, 1998:714).

Lacan denomina de "função simbólica" o princípio inconsciente único em torno do qual se organiza a multiplicidade das situações particulares de cada sujeito o conceito de simbólico é inseparável de outros três conceitos: o significante, a foraclusão e o Nome-do-Pai.(Roudinesco, 1998:714).O significante precede e determina o significado, e é a própria essência da função simbólica (sua "letra"). O Nome-do-Pai é o conceito mediante o qual a função simbólica integra-se numa lei que significa a proibição do incesto.

"A foraclusão é o mecanismo através do qual se produz a rejeição de um significante fundamental para fora do universo simbólico do sujeito" (Roudinesco, 1998:245). Este significante foracluído, ou rejeitado "não é integrado no inconsciente e retorna sob forma alucinatória no real do sujeito" (Roudinesco, 1998:245). Desta forma, dizemos que na psicose há um foraclusão do Nome do Pai, e portanto uma falha no simbólico, que faz com que o sujeito não fantasie, mas delire.

A partir de 1953, O simbólico foi definido como lugar do significante e da função paterna.

 

LACAN, J.; "O tempo lógico e a asserção de certeza antecipada, um novo sofisma" in Escritos, Rio de Janeiro: Zahar, 1998.

ROUDINESCO, E PLON, M; Dicionário de Psicanálise, Rio de Janeiro: Jorge Zahar Editor, 1998.

 

 

 

 

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