Pecar hoje e a clínica psicanalítica
The psychoanalytical clinic and the meaning of the sin in our days


Sérgio Eduardo Cordeiro de Mattos
Psicólogo
Psicanalista praticante da Escola Brasileira de Psicanálise e da Associação Mundial de Psicanálise
sergioecmattos@hotmail.com

Resumo

O autor retoma a noção de pecado na história de nossa civilização judaico-cristã, para mostrar porque para Lacan a depressão – a acídia - é um pecado, o grande pecado da atualidade, à medida que supõe uma negligência do sujeito em relação à sua vida e à do outro.

Palavras-chave: Depressão, pecado, acídia, psicanálise, contemporaneidade.

 

Abstract

The author works with the notion of sin in the history of the Jewish and Christian civilization, and shows how depression - as ascidia - is a sin, the biggest one in actuality, just because suppose negligence with us and with others.

Keywords: Depression, sin, ascidia, psychoanalyses, actuality, contemporarily.

 

A tese da tristeza como pecado que encontramos formulada por Lacan no escrito “Televisão” deriva por um lado da ética de Spinoza - onde o filosofo apresenta sua teoria das afecções do corpo -, e por outro da “clínica pastoral” dos 7-8 pecados capitais, elaborada pelos Padres do deserto e refinada por São Tomás de Aquino.

Neste artigo buscarei elucidar esta tese, concentrando-me na noção de pecado que, vale lembrar, não se encontra no texto de Spinoza.

 

Pecar

O sentido desta experiência hoje suscita problemas.

Provamos em nós a consciência de nossas falhas. Mas não a identificamos com o que parecia designar outrora “um pecado”. Entretanto, é assim que em 1973 - em meio ao burburinho da revolução sexual -, Lacan define a tristeza: como um pecado, covardia moral. Eu o cito:

[...] (faute) moral como se exprimia Dante, ou até Spinoza: um pecado, o que significa uma covardia moral, que só é situado, a partir do pensamento, isto é, do dever de bem dizer, ou de referenciar no inconsciente, na estrutura (Lacan, 1973, p. 524).

Porque Lacan se serve desta noção?

Originária da tradição judaico-cristã, a noção de pecado acessa uma realidade ética- antropológica específica. Nesta tradição, a origem do mal não é intrínseca à natureza das coisas, não fatalizando por esta razão o destino humano.

A antiguidade vivia sob o signo da fatalidade e da necessidade. Mesmo a Grécia viveu sob uma mitologia cujo demiurgo era limitado pela ananke, cuja atmosfera poética era trágica e a vida dos cidadãos condicionada por uma moral da resignação estóica. Os personagens de Prometeu e Sísifo são figuras exemplares desta situação humana pensada de maneira hiper determinista.

Entretanto, na Bíblia, desde o início, na conhecida narrativa sobre o jardim do Éden e a “desobediência” do primeiro casal, em Gênesis 2-3, o mal está parcialmente desfatalizado, porque é historicizado e o ser humano é apresentado como responsável por certo número de males relacionais e disfunções históricas.

Esta responsabilidade é limitada. A nossa limitação é representada pelo mal que surge como irrupção imprevista, vinda de fora, como um excesso. “A serpente era o mais astuto dos animais...”; o termo hebraico nahash, para designar a serpente, significa “brilhante” e expressa a brusquidão de um imprevisto, a astúcia, pegando de surpresa o homem como um inimigo, surpreendendo o próprio Deus: “Porque você fez isso?” (Bíblia de Jerusalém, Gênesis 3-13).

A surpresa indica não haver simetria entre o passado e o futuro. A informação cresce no curso do tempo - tornando imprevisíveis os resultados - e que os sentidos do mundo aumentam no curso da história (Cartier, 2004). A aléa é permanente na autonomia de um mundo entendido como Criação, no sentido forte do termo bíblico, bârah, derivado etimologicamente do verbo cortar (Campos, 2004), significando o engendramento do diferente (Lacoste, 2004).

Entre limitação humana e escolha, pois toda a história podia ser diferente, a narrativa do mito javista da criação funda assim uma ética: o homem não é marionete de maus determinismos. Ele é capaz de controlar pelo menos parcialmente seu futuro (Thévenot, 2003). Possibilidade sem a qual Lacan não poderia falar de covardia moral.

 

Pequena história do pecado

Na bíblia, na chamada segunda história da criação, a expressão pecado original, criada por Santo Agostinho, serve para designar o pecado que entrou no mundo pela falta de Adão – ha´adam, o homem/húmus, o terra vermelha.

Na história da formação da série de alianças entre Deus e o homem, o pecado, hâtâ, foi se definindo como transgressão a laços de fidelidade e paz formulados, por exemplo, nas leis do decálogo e mais amplamente como transgressão a um código moral e religioso regulador da vida em sociedade e da relação dos homens com Deus (Theobald, 2009).

No cristianismo, J. Cassiano, ao repertoriar o que obstaculizava o caminho dos monges, “diagnostica” oito vícios principais contra os quais quem buscava a Deus deveria lutar (Cassiano, 2003): gula, luxúria, avareza, ira, tristeza, acídia, vaidade e soberba.

 

Acídia

A depressão traduzida por Lacan em termos de pecado é a acídia, ilustrada por certas almas no purgatório, conforme se nota na referência feita a Dante, localizada na A divina comédia, canto XVIII : “Ó almas em quem o atual fervor substitui, busca apagar a incúria e a negligência do passado, quando na prática do bem não se aplicara”.1

A acídia, aparece na tradição eclesial com sentido geral de descuido e indiferença (Sl 118,28; Eclo 29,5;Is 61,3), e também para significar indolência na relação com Deus (Eclo 2,12). Evágrio Pôntigo em 383 é o primeiro a descrevê-la como um tédio, alternado com uma atividade exterior febril vivida na solidão do deserto. Cassiano (2003) descreve com detalhes sua natureza e relação orgânica com os outros vícios, destacando como uma característica própria deste pecado não ser causado por nenhum fator externo e poder ser vivido como ansiedade ou tédio.

Etimologicamente o termo acídia, provém do grego a-kedos, significa descuido, negligência. É graças a Gregório Mágno que ela deixa de ser um vício próprio ao monge e torna-se um mal estar interior possível a todos, e dele ainda a redução de oito para sete pecados. É de João Damasceno a noção de pecado capital.

S. Tomás de Aquino ensina que essa denominação deriva de caput: cabeça, líder (sete poderosos chefões) que comandam e criam vícios subordinados: malícia, rancor, pusilanimidade, desespero, torpor para os preceitos, más distrações.2 Como em uma estrutura dinâmica, a acídia manifesta-se primeiramente na dissipação do espírito, depois na tagarelice, na apetência indomável de sair da torre do espírito e derramar-se no variado, numa irrequietação interior, na inconstância da decisão e volubilidade do caráter e, por fim, na insatisfação insaciável da curiositas. Alguns comentadores3 como Ladislaus Boros entendem estas manifestações derivadas da acídia, como modos de fuga desse desalento pernicioso. Elas são o ativismo daqueles que já não esperam maiores coisas da vida e que se resignaram à utopia do status quo, como diz Robert Musil em seu “Homem sem qualidade”. Tais homens, ao sentir-se “ninguém”, refugiam-se nas ocupações e derramam seu desassossego interior numa pressa nervosa, na procura de auto-afirmação, na busca de excitações, de impressões, de riquezas, num consumismo irrefreável, numa maledicência incontinente e num contínuo rancor e aborrecimento contra tudo.

Um poema de Bertholt Brecth ilustra bem o tipo de afeto que nos leva a este estado que Kierkegaard bem designou como o “desespero da debilidade”.

Der Radwechsel A troca de pneu4
Ich sitze am Straßenhang
Der Fahrer wechselt das Rad
Ich bin nicht gern, wo ich herkomme
Ich bin nicht gern, wo ich hinfahre
Warum sehe ich den Radwechsel Mit Ungeduld?
Fico sentado à beira da estrada
O chofer troca o pneu
Desgosto, de onde venho
Desgosto, pra onde vou
Por que olho a troca do pneu com impaciência?

Nesta banalidade existencial a vida perde toda a sua variedade. Ficamos conformados com o que o destino cego nos reservou: “Não pensemos demais! Não esperemos demais! Todos fazem o mesmo! As coisas são assim!”.

O que se passa em uma vida triste é também o que corresponde a certa generalização das pessoas. O homem triste é como uma paisagem cinza, e sua vida pode ser vista como uma mediana inferior comum a todos os demais homens, sem que apareça nada original. Todo élan em direção à magnanimidade e a alteridade é abatido - estranho orgulho pelo desespero -, e substituído pelo manipulável, atingível e por aquilo a que se pode aferrar.
Nota-se daí que para viver uma vida infeliz não é preciso nenhum esforço, mas, pelo contrário, para buscar a felicidade é preciso esforçar-se.

É justamente este esforço requerido que nos leva à dimensão que mais interessa a Tomás de Aquino como teólogo: o da tristeza moralmente culpável. Assim, na questão 74, artigo 4 da Suma Teológica: A acídia consiste em “s’attriste”, desistir de um bem por causa do trabalho que isto demanda. O que nos coloca no interior de uma problemática do trabalho e do desejo de saber. No caso dos monges: orar, trabalho intelectual, contemplar, etc., para encontrar Deus. Com efeito, na questão 35, artigo 8 - ponto sensível aos analistas -, esta paixão é dita amputar a voz e particularmente o que o homem pensa no interior de si mesmo.

 

O pecado na atualidade

O pecado após séculos de transformações - guerras, ciência, mercado - deixou de ser um problema de tribunal, produzindo o que o historiador Jean Delumeau designou como uma “pesada superculpabilização” do ocidente (Delumeau, 1983). O tempo problematizou este caráter legalista e liberou-o de sua aderência à moral sexual. Os “chefes” - gula, luxúria, avareza, vaidade, ira - quase perderam o prestígio de vilões, numa civilização devotada ao gozo e ao consumo. A soberba considerada o pior dos pecados, o Original - pretender ser Deus -, revelou com o tempo o outro lado da sua moeda. A tentação hoje, consiste menos em querer ser Deus, mas no seu avesso - não querer ser nada -, indiferença negligente, “não querer nem saber! não estar nem ai!”; omissão consigo correlativa da omissão com o Outro (Theobald, 2009. p. 37). Covardia moral por não tomar para si a responsabilidade possível, ilustrada, por exemplo, pela parábola do Bom Samaritano.

Vê-se então numa clínica do “espírito da nossa época”, a acídia, despontar como a falta moral por excelência. Antoine Vitez citado por Regnault (2004), considera, em sintonia com a Igreja, que esta paixão triste, revela-se como O Pecado atual. Fato demonstrado por ele quando nos lembra dos funcionários nazistas, que deixaram serem cometidos os crimes mais abomináveis da história, porque seria “muito fatigante” se opor a eles e ao poder que os determinava.

João Paulo II na carta apostólica, novo millennio ineunte, escreveu que, o primeiro dos desafios para o começo do novo milênio seria um combate à indiferença5.

 

O pecado da inexistência do Outro

A contemporaneidade revela em seu drama que, a noção de pecado longe de ser uma noção ultrapassada ou, uma questão do sujeito consigo mesmo - auto-erotismo capital -, diz respeito a uma realidade que concerne primeiramente ao Outro.

Falar de pecado é ser remetido imediatamente à existência do Outro. Teologicamente remete à realidade “Téo-(ex) cêntrica”, a Deus, para quem o centro é o homem e a criação. Psicanaliticamente remete à depressão, versão da separação do Outro: dispensar sua existência, identificação com o pequeno “a” fazendo-se dejeto. Tal separação da cadeia significante é responsável segundo J.-A. Miller (Miller et Laurent, aula de 21/05/97), por fenômenos clínicos temporais ligados à depressão: falta de tempo em geral e fechamento definitivo do horizonte temporal, correlatos da ausência de desejo, de perspectivas de vida, de fechamento em si mesmo, de dificuldades com a fala e o pensamento. Encontramos aí traduzida em termos de relação com a linguagem a perda da voz e de ânimo detectada pelo Aquitane, “tristitia vocem amputans” e outras tantas manifestações da clínica da depressão.

Miller constrói a este propósito, a dupla depressão/estresse; este último, expressando a vertente de alienação devido ao arrebatamento do sujeito no funcionamento da cadeia significante e sua aceleração.

É importante notar a frequente natureza de uma alternância, “bi- polar”, da acídia/depressão. Do lado (-) descuido, negligência, preguiça, separação da cadeia significante. Do outro (+) atividade febril, tagarelice, apetência indomável, derramar-se no variado, malevolência, aceleração, estresse.

Ainda na vertente (-) outro aspecto destaca-se6 na definição da acídia feita por São Tomás, aspecto que podemos situar relativo à função e natureza especial do Falo no campo do Outro. Diz o Santo : a acídia “é uma tristeza que deprime [deprimit] a tal ponto a alma do homem que não lhe é possível fazer mais nada”. A palavra de-pressão [de-primit], veicula em sua etimologia antiga diz Regnault, uma metáfora energética que implica uma perda de pressão, de energia, um desenvaidecimento, uma detumescência. O que nos leva à função fálica e aos fenômenos de desvitalização, demonstrados por alguns sintomas contemporâneos. Neles um curto circuito no funcionamento do Outro, greve em relação à função fálica, negligência devido ao trabalho que exige termos que passar pelos embaraços que se colocam em servir-se de sua significação - transitar pelo circuito da castração e pelos semblantes -, produz um desinteresse generalizado. Vemos ai a dimensão de virilidade requerida na busca da Santidade - o oposto do pecado -, constante no depoimento da vida dos santos, como vemos por exemplo, em Joana d’Arc7 ou Tereza d’Ávila.

Retomando então a problemática do trabalho, traduzida para a ética proposta por Lacan, a do bem-dizer, diremos que o pecado segundo a psicanálise consiste em “não se colocar a trabalho”. Por quê? Porque se referenciar no inconsciente - vide Lacan -, e na estrutura, demanda trabalho. Analisar-se pede paciência de decifrador, abertura à contingência, tolerância às causalidades múltiplas, fé nas palavras, rigor de inspiração lógica, e uma porção de espírito artístico.

Do lado do analisante, é preciso ressaltar que apesar do intenso trabalho requerido, a ética do bem-dizer, não é uma ética do necessário e do esforço penoso. Nela é preciso “saber” deixar a sorte acontecer e o bem advir do próprio dizer como resposta do sujeito - determinação + margem de liberdade (Regnault, 2004) -, aposta feita no “criacionismo do significante” (Miller et Laurent, aula de 21/05/97). Do lado do analista, seu trabalho supõe também um ânimo e uma disponibilidade que, entretanto, não devem ser confundidos com a atividade febril e a aceleração diagnosticada por Miller como estresse; a outra face da depressão, admitida no mercado acelerado do consumo e da informação, mas pecado do psicanalista em relação à Psicanálise e aos seus analisantes.

 

Notas

1. Dante Alignheri era membro da Ordem 3ª. de São Domingos, estudioso das teorias de Tomás (Dante. 2003, Purgatório, canto XVIII. p. 20).

2. Sinônimo: acédia, desídia (Dicionário de mística, 2003).

3. Seu Comentrário baseia-se em Gregório Magno, J.Cassiano e S. Tomas de Aquino (Boros, 1973).

4. Optei por traduzir a expressão Ich bin nicht gern, do alemão para o português por desgosto, ficando: desgosto de onde venho, desgosto pra onde vou, ao invés de não amo ou não gosto, como aparece em geral nas traduções. O termo gern é em geral usado no alemão em expressões que indicam “aceitar (algo) de bom grado ou com bom gosto”, seu oposto seria em português, a contragosto ou com desgosto. Preferi então o termo desgosto, pois no português abarcam em seu campo semântico tanto a ausência de gosto e o desagrado como a tristeza e o descontentamento.

5. “E como ficar indiferente diante das perspectivas de um desequilíbrio ecológico, que torna inabitável e hostis ao homem vastas áreas do planeta? Ou diante dos problemas da paz, freqüentemente ameaçada com o íncubo de guerras catastróficas? Ou perante o vilipêndio dos direitos humanos fundamentais de tantas pessoas, especialmente crianças?” “Muitas são as urgências que o espírito cristão não pode ficar insensível” (Carta apostólica NOVO MILLENNIO INEUNTE, 2003).

6. Aproveito neste ponto para lembrar que a tristeza para S. Tomás é uma representação da dor (afetando o corpo) sob a forma de uma representação pensamento (na alma) (Aquino, s/d, 1˚ artigo da questão 36 da Segunda parte da segunda parte).

7. Tania Coelho do Santos foi quem me lembrou do nome de Joana D’ Arc, como exemplo de virilidade das Santas da Igreja. Esta sugestão me foi dada na ocasião da apresentação deste trabalho nas Jornadas de EMP-MG 2009, onde Tania era minha colega de mesa.

 

Referências bibliográficas

AQUINO, S. T. (s/d) Suma Teológica. São Paulo: Edições Loyola.

BÍBLIA DE JERUSALÉM. São Paulo. Paulus. 2002

BOROS, L. (1973) Encontrar Deus. Encontro com Deus no Homem, in Menschen Gott Begegnen, 1968. São Paulo: Edições Loyola. 1973.

CAMPOS, A. (2004) Éden – um tríptico Bíblico. Signos 38. São Paulo: Perspectiva.

Carta apostólica NOVO MILLENNIO INEUNTE. NO INÍCIO DO NOVO MILÊNIO. Do sumo Pontífice João Paulo II. 12˚ edição. São Paulo: Paulinas, 2003.

CARTIER, P. (2004) Batailles mathématiqe face au hazard, in La Cause freudienne. Maladies d’époque. Paris: Navarin Éditeur, n. 58, octobre / 2004.

CASSIANO, J. (2003) Conferencias I à VII. Juiz de Fora (MG): Mosteiro Santa Cruz. Vol. 1.

DANTE, A. (2003) A divina comédia. São Paulo: Editora Nova Cultural.

DELUMEAU, J. (1983) Le péché et la pudeur. La culpabilizacion en Occident (XIII-XVIII siècles) Paris: EHESS.

DICIONÁRIO DE MISTICA. São Paulo: Edições Loyola e Paulus, 2003.

LACAN, J. (1973) Televisão, in Outros Escritos. Rio de Janeiro: Jorge Zahar Editor. 2003.

LACOSTE, J.-I. (2004) DICIONÁRIO CRÍTICO DE TEOLOGIA. São Paulo: Paulinas, Edições Loyola.

MILLER, J.-A.; LAURENT, É. (1996-97) L’Autre qui n’existe pás et sés comités d’éthique. Curso n˚ 18, aula de 21/05/97.

REGNAULT, F. (2004) Passions dantesques. La Cause freudienne. Maladies d’époque. Paris. Navarin Éditeur, n. 58. Octobre / 2004.

THEOBALD, C. (2009) Transmitir um Evangelho da liberdade. São Paulo: Edições Loyola.

THÉVENOT, X. (2003) Pecado, o que é? Como se faz? São Paulo: Edições Loyola.

 

Texto recebido em: 03/03/2009
Aprovado em: 01/05/2009